quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tema: II Feira Literarte - Feira de Literatura e Arte


Evento: II Feira Literarte  -  Feira de Literatura e Arte
Período do Evento: 05 à 09 de Setembro de 2012
Coordenação: SEMED
Local : Praia do Centro - São Pedro da Aldeia

Relatório de Atividade Cultural

Compareci todas as noites do evento da Feira Literarte, pois percebi que poderia aprender muito mais com todas as palestras e conversas. Em todas as noites o evento estava cheio de muitas pessoas, dentre elas, famílias, alunos, profissionais da educação, entre outros. 
Na quarta-feira, houve a conversa com o Psicanalista João Carvalho Neto, que falou sobre a Síndrome de Bournout no ambiente escolar. Ele iniciou sua apresentação agradecendo a presença e perguntando se alguém conhece ou já teve essa síndrome; apenas uma professora afirmou ter sido diagnosticada com a doença.
O Professor Antônio Torres, foi o próximo a se apresentar, ele refletiu muito sobre a leitura nos dias atuais e como promove-la, leu alguns trechos dos livros dele e de muitos autores renomeados. Relatou também que antigamente as pessoas não tinham muito acesso à livros, mas gostavam de ler; porém atualmente há uma grande facilidade e não existe um valor.
Os segundo e terceiros dias foram reservados para palestras com as autoras Patrícia Barboza, Leila Rego e Tammy Luciano. Não consegui acreditar, pois sou muito fã das três, principalmente da Leila e da Tammy, então vi uma oportunidade de conhecê-las pessoalmente.
Em seguida, as escritoras foram chamadas para o palco, foram recebidas com muitos aplausos e comemorações. Todas se sentaram sorridentes; a autora Patrícia Barboza iniciou o evento, afirmando estar muito feliz de comparecer a uma Feira Literária na cidade de São Pedro da Aldeia, ela não conhecia a região e está muito honrada de fazer parte de um evento tão importante para todos aqueles que se interessam pela leitura.
A autora Patrícia Barboza, é escritora de livros para adolescentes, uma dessas obras, é a série As Mais que já está na sua segunda continuação. Ela é coparticipante do projeto Novas Letras, que realiza debates e encontros em todo o Brasil. Neste evento, são discutidos temas como a importância da Leitura entre os jovens e qual a melhor forma de trabalhar livros com os adolescentes. Ela é idealizadora do projeto Leitura Nota 10, que promove palestras nas escolas, entre os estudantes da rede pública e privada de ensino.
Os livros que ela já publicou, são utilizados em provas e trabalhos escolares; ela relatou que não acredita que uma criação dela pode ser utilizada para avaliar o aluno. A autora enfatizou a responsabilidade que os autores possuem em relação à vida dos jovens, pois os joves que leem, podem tentar fazer da sua vida, algo parecido com a de um personagem. Patrícia contou uma situação, em que uma menina afirmou ter cortado o cabelo por causa de uma personagem do livro "As Mais".
A Patrícia contou também, algumas aventuras que já passou se tornar uma autora de sucesso. Ela relatou como foi sua primeira sessão de autógrafos, foi na Bienal, porém a autora não era conhecida, então ela pensou em como chamar atenção das pessoas no meio de todos aqueles livros e autores famosos. Resolveu se vestir toda de preto e colocar uma camisa com a estampa do livro dela. Segurou uma cestinha de pirulitos e ficou esperando as pessoas se aproximarem, quando chegavam, ela se apresentava e dava o pirulito. Patrícia afirmou que muitas pessoas ficavam olhando assustadas, pois não acreditavam que estavam falando com uma autora. Entretanto, os anos se passaram e atualmente, as pessoas fazem fila para pedir o autógrafo e tirar fotos com a autora.
A próxima que se apresentou, foi a Leila Rego, que escreveu os livros "Pobre não tem sorte" e "Pobre não tem sorte 2 - alguma coisa acontece no meu coração". Ela ganhou o prêmio Codex de ouro como Melhor Chik-lit de 2011. A autora, faz sucesso por apenas 5 anos, já possui milhares de livros vendidos no Brasil. Ela relatou como foi sua infância, e o que a fez se decidir por esta profissão.
Desde criança, Leila sempre estava inserida no mundo dos livros, morava no interior de São Paulo e não tinha acesso a nenhum outro meio de enterimento exceto os livros. Ela afirmou que os livros eram como se fossem suas idas ao shopping, festas, acampamentos para os jovens "normais". Além disso, sempre gostou de escrever, então começou escrevendo crônicas, pequenas histórias, até surgir a ideia de criar "Pobre não tem sorte" o que lhe proporcionou muito sucesso.
Em seguida, Tammy Luciano, se apresentou, agradeceu a todos os presentes pela oportunidade. Ela é jornalista, atriz e escritora. Lançou vários livros, porém o que lhe deu sucesso foi "Fernanda Vogel, na passarela da vida" que ela escreveu sobre a vida da modelo. Certo dia, uma das filhas da Fernanda Vogel telefonou dizendo que amou o livro, desde então ela vem lançado outras obras. Em 2009 lançou o terceiro livro, "Sou toda errada" que lhe garantiu mais fãs. Além disso, Tammy possui um grupo de teatro no Retiro dos Artistas e criou a Cia Teatral "Os sobrinhos da Frida Kahlo".
Os livros de Tammy também são muito lidos pelos jovens nas escolas e indicados por professores. Certa vez, ela compareceu a um evento em uma escola e viu na parede colado um cartaz. Nele estava escrito "Os melhores escritores", estavam, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Tammy Luciano, foi uma atividade que uma turma do 7° ano produziu. A autora diz que ficou tão emocionada, que pediu para a professora para ficar com o trabalho; atualmente ele está em uma moldura, na parede da casa dela.
O mais interessante, é que as habilidades como escritoras não vem da formação das autoras, pois Leila fez turismo, Patrícia cursou tecnologia da informação e Tammy estudou teatro. Então é possível perceber que não importa a graduação e idade, se a pessoa gosta de escrever deve fazer. O importante é ser feliz, para ser uma autora de sucesso, não precisa cursar Letras, mas ter muita criatividade, imaginação e prazer pelo que faz. É importante que tenha dentro de si, a vontade de ler e contar histórias, sem criar barreiras.
No sábado, Pedro Bandeira foi o grande destaque, o evento encheu de adolescentes e adultos. Pedro Bandeira foi muito simpático, conversou com os adolescentes sobre a importância da leitura para a formação dos mesmos. Ele sempre buscou interagir com a plateia e principalmente saber se eles têm o costume de ler. Com a conversa com os professores, Pedro Bandeira, buscou dar ideias, opinar e principalmente, criar estratégias para que os professores possam abordar temas de livros com muito sucesso perante os jovens.
Houve também, o lançamento e sorteio do Atlas Histórico e Geográfico de São Pedro da Aldeia, com Luiz Guilherme Moreira e Catarina Azevedo, eles foram autores desse atlas. Durante a palestra, eles buscaram explicar sobre o trabalho deles, como está organizado, entre outros. É um grande avanço na cidade, que ainda está em crescimento e não tinha muito reconhecimento. Assim, os alunos poderão estudar geografia com o atlas da própria cidade. No fim do evento, houve o sorteio de muitos atlas para as pessoas presentes.
O último dia de evento, reuniu muitos jovens que são fãs do autor Eduardo Sphor, que é jornalista, escritor e professor, blogueiro e podcaster brasileiro. É escritor de "A Batalha do Apocalipse". O evento lotou, com muitas pessoas interessadas em conhecer um pouco o autor e agradece-lo pelo livro. O autor passou toda a tarde respondendo a perguntas direcionadas para ele. Eduardo Sphor, explicou um pouco mais sobre a história do livro, seus personagens, curiosidades, entre outros. O evento foi finalizado, com uma noite de autógrafos com os jovens.
Sem dúvida a Feira de Literatura e Arte foi um grande sucesso, foi esperada 3000 pessoas e mais de 7000 compareceram nos seis dias. Acredito que todas as pessoas que visitaram o evento, foram modificados de alguma forma, pelo seu intelecto e a forma como veem os livros e a arte em si. Muitos leitores surgiram desta semana tão especial para o desenvolvimento da leitura na cidade de São Pedro da Aldeia.
Algumas Imagens:




Tema: A Animação na Educação


Evento: A Animação na Educação

Período do Evento: 20 de Junho à 11 de Julho de 2012
Coordenação: Eliane Ramalho
Local : Ciep 146 Professor Cordelino Teixeira Paulo - Rua 12 de Outubro, s/n°. Estação, São Pedro da Aldeia

Relatório de Informática Educativa

Atualmente, são oferecidos para o professor diversos recursos que ele pode utilizar com seus alunos em aula. São diversos programas, jogos, vídeos, objetos; mesmo que o professor não se sinta muito seguro em utilizar, são direcionados alguns cursos e editoriais na internet que facilitam a vida do docente que busca ser mediador e inovador no processo de aprendizagem.
A Animação na Educação é uma estratégia pouco utilizada nas salas de aulas, primeiro porque é algo trabalhoso e segundo, porque o professor precisa de planejamento e estudo, assim como todos os recursos tecnológicos. Porém, se for bem utilizada, a animação pode ser uma facilitadora do processo de aprendizagem. Com ela, o aluno pode aprender a se tornar mais dedicado, atento, detalhista e principalmente, aprenderá a trabalhar com roteiros de forma organizada. Essa estratégia pode ser utilizada com os alunos do Ensino Fundamental e Médio; podendo ser produzidos muitos projetos e atividades que abordam conteúdos intertextualizados com diversas Disciplinas. Com a Animação o aluno se sentirá muito mais motivado a aprender e o educador sentirá prazer em ensinar.
Em seguida a educadora mostrou um DVD com vários clipes que ela produziu com seus outros alunos de outras turmas. Os clipes de animação eram muito criativos, abordavam temas dos mais variados assuntos. O primeiro, foi em relação ao tema Portinari, o nome do vídeo era "Anima Portinari", os alunos produziram animações com os quadros do artista. A próxima, foi em relação a um assunto muito comentado ultimamente, que é a questão da sustentabilidade. Os educandos além de produzirem animações, criaram dois bonecos de verdade para o filme, uma boneca e o monstro do lixo, todos produzidos com materiais recicláveis. Neste filme, "O monstro do lixão" foram abordados temas como a importância de preservar o meio ambiente, reciclar, não jogar lixo nas ruas, entre outros. As animações podem ser com fotos, da câmera digital, ou com as próprias imagens do computador. Ambos são complexos e devem ser produzidos com atenção.
Além disso, foram abordados outros temas, como, a conscientização de não dirigir bêbado, não usar drogas, entre outros. Um ponto curioso a ser destacado, foi em relação a importância de utilizar efeitos sonoros, para dar mais realidade e dinamismo ao filme. Outro filme que assistimos, foi o das apresentações de nomes animados dos alunos que já estudaram o curso, foi algo bem diferente e criativo, onde todos tiveram a oportunidade de deixar sua marca.
Na próxima etapa da aula, abrimos o programa de imagens, Paint; nele, com a ajuda da professora, começamos a fazer a animação do nosso nome. Porém, é um processo muito detalhista, lento e trabalhoso  então nesta atividade levamos toda a aula para terminar. Um ponto curioso que observei é que a animação para durar no mínimo dez segundos, tem que ter mais de quarenta fotos. Ao término da aula, tivemos que salvar nossos projetos com nossos nomes para na próxima aula possamos terminar.
No segundo dia, iniciamos a aula com a finalização do projeto de animação dos nomes, assim que todas as alunas terminaram, a professora salvou em Pen Drive. Logo depois ela mostrou para todas as alunas o trabalho que cada uma teve, todos ficaram muito criativos, demonstrando que todas se empenharam bastante.
Logo depois, a professora nos orientou para começarmos a pensar no tema do nosso filme, então nos reunimos para discutir qual assunto seria o melhor a ser abordado. Surgiram várias opiniões, dentre elas, a de relação ao Rio + 20, que na época, estava sendo discutido com muito afinco. Esse evento, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi conhecida desta forma, porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo deste evento, foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e dos vazios na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Assim que entendemos um pouco mais sobre o tema, com o auxílio da educadora, escolhemos qual seria o assunto que daríamos destaque no filme. Pois o tema da Rio +20 é muito amplo, então teríamos que escolher apenas em um tópico para abordar. 
Decidimos depois de longos minutos, que iríamos demonstrar um grupo de alunos entrando no evento para visitar e lá dentro começar a passar diversos assuntos sobre sustentabilidade. Então iríamos passar cenas sobre a reciclagem, preservar o meio ambiente, separação de lixos, etc. A professora adorou a nossa ideia e se empolgou bastante para realizar logo o filme.
Antes de começarmos a produzir os roteiros, a educadora Eliane, passou alguns filmes para que pudéssemos assistir. Dentre eles, estava um vídeo também produzido por alunos, sobre a "Lenda do morro do Caixão", era de suspense e realmente colocava medo, pois havia efeitos sonoros que arrepiavam. Logo após começamos a elaborar o roteiro da aula, porém não pudemos finalizar, pois tivemos que ir embora.
Na terceira aula, começamos com a finalização do roteiro e dividindo as tarefas em duplas, então a produção de cada cena ficou sendo responsável por uma determinada equipe. Foi um momento de socialização entre a turma, onde todos, mesmo sendo divididos em dupla, tiveram que planejar e pesquisar os personagens juntos. As duplas que fossem terminando, deveriam rever seu trabalho e gravar no Pendrive.
O último encontro foi reservado para a edição do filme, com todas as cenas prontas, deveríamos escolher as músicas de fundo e efeitos. Todas as alunas opinaram e chegamos a um acordo de cada item. Colocamos para cada cena, uma música diferente, para que assim oferecesse a sensação de harmonia entre as diferentes partes do filme. Percebi que uma canção faz muita diferença em uma animação, que pode colocar a cena mais triste, alegre, confusa, rápida, entre outras sensações.
O mais motivador é ver o trabalho de um mês pronto, e saber que tive um papel importante na produção do mesmo. Com muito trabalho e união, todas conseguiram chegar a um resultado maravilhoso. O nosso filme, "Rio +20"  foi ainda, postado na internet, assim é muito gratificante saber que outras pessoas poderão ver e gostar do projeto.
Um ponto importante a se destacar, é em relação à atenção que a professora ofereceu para todas as alunas, e em especial à uma. Esta moça, estava na nossa turma, porém não tinha conhecimento muito aprofundado com o computador, então a educadora lhe ofereceu atividades diferenciadas, que a auxiliou a desenvolver a segurança ao segurar no mouse, por exemplo. A professora Eliane, buscou motivar a aluna em todos os momentos, oferecendo segurança para aprender e determinação. Fiquei impressionada com a atenção que ela oferecia e percebi que é assim que deve agir o verdadeiro educador, fazer com que seu aluno contextualize sua aprendizagem e nunca fazer com que uma dificuldade, seja motivo para desistir. 

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Tema: Avaliações Externas: Provinha Brasil


Evento:  Avaliações Externas: Provinha Brasil
Período do Evento: 31 de Maio de 2012
Coordenação: Regina Valadares
Local :  Auditório do Colégio Estadual Dr. Feliciano Sodré - Rua Duque de Caxias n° 78

Relatório de Atividade Pedagógica

     A palestra da Provinha Brasil foi realizada no auditório do Colégio Estadual Dr. Feliciano Sodré. Neste evento estava presente alunas dos dois 4°. anos do Curso Normal. O espaço acolheu favoravelmente todas as visitantes, além das duas palestrantes que já se encontravam no local. O auditório estava organizado e iluminado, com diversas cadeiras para que todos se acomodassem.
O evento se iniciou com as apresentações das palestrantes, ambas trabalham na prefeitura na área de distribuição da Provinha Brasil. A primeira atividade realizada inicialmente, foi uma dinâmica de grupo muito interessante, onde primeiro foram distribuídas uma folha para cada aluna, em cada uma delas havia um quadrado com uma frase escrita, por exemplo, usa óculos ou já morou em outra cidade; o objetivo da tarefa seria encontrar pessoas o mais rápido possível, que se enquadrassem naquelas características, e pedir sua assinatura. 
Ao passar alguns minutos a brincadeira foi parada e uma das palestrantes anunciou quem conseguiu completar mais quadrados. Essa é uma ótima dinâmica, que faz com que aumente a interação entre os convidados, principalmente quando essas pessoas já se conhecem. Foi bem interessante participar dessa atividade, pois assim pude conhecer mais características sobre algumas alunas e o quanto as mesmas tem em comum comigo. Acredito que essa dinâmica poderia ser usada em sala de aula também, pois assim ela poderá provocar uma maior interação entre todos os alunos, eles poderão se conhecer melhor e criar novos laços de amizade.
Em seguida foi iniciada a palestra, primeiramente, as palestrantes utilizando o slide show, explicaram um pouco sobre a Prova Brasil, que é uma avaliação diagnóstica, em larga escala, aplicada aos alunos matriculados no quarto e nono anos do ensino fundamental e no terceiro ano do ensino médio. Realizada através dos conhecimentos prévios dos alunos, acontece em duas etapas, uma no início e outra no término do ano letivo. O INEP/MEC - Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que formula esta avaliação. As questões oferecidas na avaliação são de Língua Portuguesa, tendo objetivo avaliar a leitura e Matemática, visando a capacidade de resolver problemas. O principal foco da Prova Brasil, é avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro. Educadores de outros lugares irão até a escola para aplicar a prova, onde é marcada uma data para a realização das avaliações e não podem ser mudadas, a correção da mesma não é feita na escola.
Essa palestra foi de extrema importância para a minha formação docente, pois como futura professora, preciso ter completo conhecimento sobre todas as avaliações realizadas pelos alunos. A Provinha Brasil, é de extrema importância para diagnosticar as dificuldades dos alunos em determinado assunto, possibilitando que o professor possa mudar sua metodologia e assim, melhorar o aprendizado dos educandos. Pude ter um largo conhecimento sobre essa avaliação, desde como é aplicada à seus objetivos.
Ter acesso à uma palestra tão importante é muito raro, então aproveitei o máximo que pude, busquei fazer muitas anotações para posteriormente poder consultá-las em caso de dúvida. Como aluna do 4°. ano do Curso Normal, me senti um pouco constrangida em ter um mínimo conhecimento sobre essas avaliações externas. Acredito, que por ter tanta importância na educação no Brasil, as informações sobre a Provinha Brasil deveria ser maiores, onde não somente os educadores tivessem acesso, mas a família também. Desta forma, os alunos se sentirão muito mais motivados a participar da avaliação, pois saberá que ela não valerá nota, mas ajudará a melhorar ainda mais seu aprendizado.
Gostei muito da dinâmica de grupo, que foi realizada logo no início, é uma atividade bem diferente que eu não conhecia, mas que anima bastante o local e consolida a interação entre as pessoas. Foi muito gratificante poder receber uma Provinha Brasil, para assim poder analisá-la com mais atenção e a Matriz de Referências para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial, onde tive mais contato com as habilidades que os alunos deverão desenvolver.
As palestrantes tiveram um papel fundamental na realização da palestra, pois explicaram muito claramente e objetivas o que seria Prova e Provinha Brasil. Entendi que ambas têm aspectos diferentes, porém são muito importantes. Pretendo buscar mais informações sobre a Provinha Brasil e assim ampliar meu conhecimento. Mas depois de participar da palestra posso afirmar que me sinto muito mais segura para aplicar a Provinha Brasil futuramente e fazer da mesma uma ferramenta para ampliar o conhecimento dos meus alunos.
O vídeo com a música foi muito emocionante, pois na letra é registrada a importância que o professor tem na vida de uma pessoa, independente da profissão que ele escolha seguir. Sempre que escuto essa canção eu reflito na beleza da profissão e me orgulho ainda mais por ter escolhido ser educadora e assim ajudar meus alunos a escolherem bons caminhos.

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Tema: II Semana Fluminense do Patrimônio Cultural


Evento:  II Semana Fluminense do Patrimônio Cultural
Período do Evento: 23 de Agosto de 2012
Coordenação: SEMED e IPHAN
Local :  Teatro Municipal Dr. Átila Costa - Rua Francisco Santos, s/n°, bairro Nova São Pedro - São Pedro da Aldeia
Relatório de Atividade Cultural

O evento teve como tema “Mestres Sabedores da Cultura Popular” e reuniu alunos e convidados no Teatro Municipal Dr. Átila Costa. Na entrada do Teatro, estava organizado vários trabalhos de algumas escolas públicas. Participaram do evento as escolas municipais José Guimarães, Francisco Paes de Carvalho Filho, Ignácio Rangel e a E.M. Integrada. Cada unidade escolar ficou responsável em desempenhar uma tarefa, que foi desde entrevistas até trabalhos com ervas medicinais.
Essas Unidades Escolares foram escolhidas devido a proximidade que as mesmas têm em reação à pesca na cidade. Os trabalhos eram organizados em pequenas mesas; a primeira escola confeccionou maquetes sobre alguns Pontos Históricos da cidade; a segunda, realizou uma pequena demonstração das ervas medicinais comuns da cidade, havia chás e folhas secas, além de cartazes com explicações sobre a função de cada erva. A terceira escola, abordou o tema sobre a Pesca na região.
Dentro do teatro, no telão estava exibindo um curta metragem sobre as Salinas; neste curta, o salineiro estava explicando como é realizado o trabalho nas Salinas. Um ponto importante a ser abordado, é que ele interagia com o público, questionando os mesmos sobre a importância das Salinas na história da cidade de São Pedro da Aldeia. O senhor Altir José de Souza  afirmou que podia não ter o mesmo estudo que o público presente, no entanto, sabe que o sal está pronto para ser retirado a partir dos 25 graus de salinidade, se o tempo estiver com o sol firme e o vento na direção Nordeste.
 Logo após a exibição do curta, foi chamado ao palco algumas pessoas que possuem grandes conhecimentos sobre os saberes antigos da região; dentre eles, estavam  uma Rezadeira e pescadores,  que mostraram aos alunos aldeenses a importância de valorizar a nossa história, apesar da evolução da sociedade, unindo os “saberes” antigos com o mundo atual.
O primeiro a falar, foi o pescador Wilson Luís, ele explicou que atualmente não existe pescadores, e sim matadores de peixes, pois eles não sabem preparar uma canoa, reconhecer um cardume, entre outros. O pescador brincou com a plateia, nos perguntando com "Quantos paus se faz uma canoa", ninguém soube responder, então ele disse que se faz com apenas uma.
O Senhor Wilson, fazia barco desde jovem, o primeiro que o mesmo fabricou, foi sem nenhuma instrução, ele não sabia como fazer, mas depois que o primeiro barco estava pronto, ele não parou mais. Conseguiu criar três filhos  com o dinheiro que ganhava da pesca, porém atualmente, ele afirma que não há possibilidade da pessoa se sustentar com a pescaria.
O pescador relatou que as pessoas não querem saber de nada, não procuram conhecer a história da região. Se ele morrer, todo o conhecimento que ele adquiriu, acaba, ninguém mais sabe fazer barco. Ele usa Jequitibá, primeira canoa feita na região foi com essa madeira, é uma das madeiras mais resistentes, com duração mínima de 150 anos; Pequi do Pará, madeira ruim, para fazer uma canoa; Cedro, que atualmente é proibida sua extração.
O pescador Wilson explicou também como pescar animais grandes. Ele já pescou tubarão, baleia, com mais de 8 toneladas, com linha retinada e anzol bem grande. O tubarão engole a isca e fica puxando por algumas horas até se cansar, então o pescador o amarra e arrasta o peixe até o porto.
Em seguida o estudante Mateus Silva e seus amigos foram contar uma história sobre um pescador que pescou uma Tainha de 4 kg e 900 gramas e que não espera encontrar outra assim. Logo após a bela  apresentação dos alunos, o pescador responsável pela pesca artesanal na Baleia, Mário Pescador, nascido e criado na cidade. Possui uma linda história que aos 67 anos voltou a estudar e com muita batalha, criou os filhos da pescaria. Ele afirma que quando era mais jovem, a Tainha possuía mais de 2 kg e atualmente é difícil encontrar uma que tenha 400 gramas. Os culpados são os próprios pescadores, que matam a lagoa. Pescam com rede de arrasta e não se preocupam com a quantidade de peixes que possuem na mesma. 
Os pescadores afirmaram que antigamente a pesca oferecia para as famílias, oportunidades de viver bem, atualmente, isso não ocorre mais. Muitas pessoas que trabalham com a pesca atualmente passam necessidade. Eles têm uma opinião muito interessante, que a pesca deveria ser proibida por um tempo na lagoa, pelo menos por uns três meses, para que os peixes voltem a nascer novamente e se recuperarem.
O problema na Lagoa é um assunto que afeta não somente os pescadores, mas toda a população, foi muito importante ter este assunto abordado no evento, que reuniu muitos jovens, que poderão lutar pela melhora da lagoa. O Senhor Mário Pescador fez um apelo aos alunos que estavam presentes no Teatro para lutar pelo que é nosso, não poluir e não permitir que outros poluam também.
Logo após, foi iniciada as perguntas, um estudante questionou os pescadores, em relação ao descuido que os mesmos tinham e ainda tem atualmente com a lagoa, por não esperarem um tempo certo para pescar. Eles confirmaram, e afirmou que se eles tivessem mais cuidado, ainda haveria peixes na lagoa, relatou ainda, que deveriam dar um tempo nesta atividade, para que haja uma recuperação maior. Eles explicaram que existe a Defesa, que ajuda o pescador nas épocas em que a pesca é proibida, então o governo proíbe a pesca e eles pagam um salário neste período para que as famílias possam se manter.
Um aluno perguntou para o Senhor Mário Pescador, se a pesca é difícil, ele afirmou que é fácil a partir do momento em que a pessoa fica olhando o pescador fazer. Outra menina perguntou para ele, como o mesmo se sente matando peixes; esta questão foi bem forte, porém acredito que foi muito importante de ser feita, principalmente por que está havendo uma reflexão de que os peixes estão acabando, logo, os pescadores presentes no evento possuem uma parcela de culpa nessa realidade. O pescador respondeu à pergunta com um pouco de humor, relatando que ele não mata peixe, mas o animal que vai para a rede, porém ele precisa fazer isso pois é a profissão que o mesmo escolheu. Outra pergunta foi em relação a quais os peixes que ainda existem na lagoa, eles afirmaram que podem ser encontradas Tainhotas, Carapeba, Sardinha tinha, porém não tem mais.  
Em seguida, a aluna do Francisco Paes de Carvalho Filho, Ana Beatriz mostrou ao público as ervas medicinais existentes na região, como arruda, aroeira, louro e canela. Além disso, elas apresentaram suas principais funções.
A próxima palestrante a se apresentar, foi a Idê Democina Gonçalves, rezadeira mais antiga do bairro Flexeira, tem 70 anos e possui um Centro Espírita. O público fez muitas perguntas sobre a religião da mesma. O sociólogo presente também participou, porém houve um pequeno equívoco em sua fala, onde ele afirmou que há religiões em que os seguidores precisam dar dinheiro, falou que o certo é olhar o que está na natureza, sobre o que as pessoas têm de conhecimento, ou seja, os saberes acumulados. Ficou expresso que ele estava contra o Evangélicos, o que não deveria ocorrer, já que o mesmo deveria ser neutro em relação a qualquer opinião, porém neste momento, ocorreu um pequeno desconforto, onde o público presente começou a defender sua religião. 
Foi uma situação muito ruim, pois muitas pessoas começaram a discutir, outras resolveram sair do Teatro, esse momento prolongou-se por bastante tempo. Para dar um fim ao tumulto, um dos responsáveis pelo evento, perguntou para os presentes sobre o tema "Religião na escola, os profissionais da educação estão preparados para se relacionar com pessoas de diferentes crenças?" A resposta que eu observei, é que ainda existem muitas pessoas que não conseguem lidar com diferentes religiões, uma prova, é o tumulto que ocorreu com a presença da Senhora Idê Democina Gonçalves; que ao relatar curiosidades sobre sua religião, fez com que muitas pessoas discordassem.
Apesar de todos os fatos, a Senhora Democina buscou ressaltar novamente a importância do respeito com as religiões. Ela relatou que as pessoas mudam muito de religião e que ela não se incomoda com isso; porém o respeito deve existir. Algumas pessoas de outros segmentos religiosos costumam desrespeitar a religião dela. Ela afirma ainda, que o mundo é grande e tem certeza que cabem todos os credos. A Senhora não trabalha com recompensas, pois o que ela prefere receber é a satisfação das pessoas com o bem que é feito.
Foi apresentado outro curta metragem, onde foi ensinado como pescar e preservar o meio em que vivemos. O evento foi finalizado com algumas perguntas sobre a pesca, para que assim todas as pessoas presentes, pudessem conhecer um pouco mais sobre a história da cidade e assim, o evento alcançar o objetivo que é resgatar o Patrimônio Histórico da nossa região.

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Tema: II Feira Literarte


Evento: II Feira Literarte  -  Feira de Literatura e Arte
Período do Evento:  05 de Setembro de 2012
Coordenação: SEMED
Local : Praia do Centro - São Pedro da Aldeia

Relatório de Atividade Cultural

Compareci à 2 Feira Literarte – Feira de Literatura e Arte; o evento, começou dia 04, terça-feira e seguiu até domingo (09), foi gratuito, e ficava aberto das 9h às 20h. Esta Feira é mais uma realização da Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria Municipal de Educação. Ela foi organizada com o intuito da prefeitura em atrair a população para atividades culturais de forma descontraída e divertida. E de forma democrática, ela ficava organizada na rua e aberta a todos.
No interior da feira, havia muitos profissionais da Secretaria de Educação; além disso, o público poderia visitar os stands da Livraria Sabor e Saber, que apresentava livros para todas as idades; a editora Rovelle, com livros infantis; os profissionais do Horto Escola, com seus artesanatos e materiais recicláveis; o Pró-Letramento, com atividades lúdicas dos alunos das escolas públicas da cidade e os quadros dos pintores locais.
Em outra parte do local, estavam organizadas as atividades que as Escolas de São Pedro da Aldeia fizeram sobre o centenário de Luís Gonzaga, em todos os desenhos e jogos, era possível observar a tamanha dedicação que foi empregada pelos alunos e professores para fazerem um projeto criativo e bem caprichado. 
A primeira apresentação da parte da tarde, foi a da E. M. Professora Maria da Glória dos Santos Motta, os alunos com suas respectivas professoras, dançaram forró com uma canção do Luis Gonzaga, para celebrar o centenário do mesmo. As crianças eram muito talentosas e não se intimidaram nenhum momento pela quantidade de pessoas que estavam na plateia. Outra Unidade Escolar a se apresentar, foi a Creche Tia Márcia, composta por crianças de três anos, os alunos também se apresentaram com uma música do Luís Gonzaga. Eles estavam com um pouco de vergonha, entretanto conseguiram cativar o público com sua beleza e carisma. 
Depois das danças das escolas, foi iniciada a programação da Literart, com o Papiro, contador de histórias da cidade de Iguaba, que trouxe como principal tema a importância de seguir a sua própria opinião, ele contou a história de uma ovelha que não possuía opinião própria e sempre seguia as companheiras para todos os lugares, no final da história, ela passou a entender que é importante sabermos escolher o que realmente é necessário à nossa vida. A outra história que ele contou foi em relação a um camaleão que mudava sempre de cor, porque as pessoas não gostavam das cores dele, então ele ficava amarelo por causa do sol, verde por causa da árvore, entre outros. 
O ator que contou as histórias era muito criativo, buscou sempre chamar a atenção das crianças para o que ele estava contando, perguntava a opinião deles, ou seja, todos se divertiram muito com as lições que ele conseguiu passar. Ele se comunicou não somente com o público jovem, mas também com os adultos que estavam presentes. Observei que muitas crianças que estavam  inquietas com o evento, conseguiram ficar atentas por um bom tempo com o Papiro. Porém a apresentação do mesmo não demorou muito, então após duas histórias, ele teve que se despedir das crianças.
O segundo a se apresentar foi o Cleyton, da Turma do Frederico; ele trabalha com teatro de bonecos e é muito famoso no Espírito Santo. Iniciou a apresentação falando um pouco sobre a importância de sabermos ouvir antes de falar e principalmente, respeitar o que o outro diz. Após algumas dinâmicas de introdução, ele iniciou o Teatro; são vários personagens, cada um fala sobre temas diferentes, em cada momento, por exemplo, como preservar a natureza, comer alimentos saudáveis, não machucar os animais, ser educado, entre outros.
Um ponto importante a ser abordado, é que ele trabalha sozinho, mas consegue colocar diferentes personalidades aos seus bonecos, todos eles têm um tom diferente de voz, contam piadas diferentes e o mais importantes, conquistam as crianças falando sobre assuntos sérios. As crianças se divertiram com os temas educativos que podem ser tirados como exemplo pelos professores, principalmente em relação ao Bullying, outro tema abordado na Teatro.  Além disso, ele ensinou aos alunos a respeitarem os pais e professores, pois eles querem o próprio bem.
O Cleyton utilizou um recurso muito interessante, pois ele buscou sempre interagir com a plateia, ele conversava com as crianças, problematizava e brincava com as professoras presente. Desta forma ele conseguiu ganhar a atenção de todas as pessoas, pois além de interessante, ele era extremamente divertido.
Ao final da história, ele agradeceu a todos os presentes e fez a propaganda do seu DVD. Em seguida, as crianças e todos os presentes poderiam se retirar com calma e se prepararem para mais tarde, comparecerem a mais uma sequência de apresentações, todas sem dúvida tão interessantes e rica em aprendizado quanto esta.

Algumas Imagens:




terça-feira, 20 de novembro de 2012

Tema: II Jornada Pedagógica


Evento:II Jornada Pedagógica
Período do Evento: 09 e 10 de Agosto de 2012
Coordenação: SEMED e Máxima Eventos
Local :  Auditório do CNEC - Loteamento São José, C.P.418

Relatório de Atividade Pedagógica

Foi muito gratificante poder participar da II Jornada Pedagógica de São Pedro da Aldeia, quando soube que fui sorteada para comparecer, fiquei extremamente feliz, pois sempre tive curiosidade em saber como seria realizado um evento como este. Além disso, é um honra poder participar de um evento onde reúne a maioria dos profissionais da educação de São Pedro da Aldeia. Esta é uma oportunidade para que todos se relacionem, trocando experiências e conhecimentos, além de se divertirem.
A Jornada Pedagógica foi um evento de grande importância para o avanço da qualidade da educação da cidade e demonstra que os responsáveis pela mesmas, ainda se sentem preocupados com a motivação e aprendizagem dos educadores. Acredito que muitos se sentem cansados com a rotina da sala de aula e podem ter tido nesses dois dias, um crescimento de sua auto-estima. Desta forma, todos aqueles que sabem da importância de se promover a educação na cidade, reconhecem na Jornada, uma grande oportunidade para ampliar a formação do professor.
O primeiro dia foi o melhor, em relação aos palestrantes presentes e principalmente, pelo conhecimento que obtive, o Vasco Moretto, Marcos André e Edileide Castro, ministraram suas palestras de forma que passaram aprendizado de forma divertida e contextualizada com a realidade dos educadores Aldeenses. Além disso, eles mostraram reconhecer todas as dificuldades que os professores passam em seu cotidiano, mas buscaram incentivá-los a nunca desistirem. No segundo dia, tem um merecido destaque o Jair Passos que foi muito divertido e dinâmico, fazendo com que a plateia se divertisse.
Todos os palestrantes vieram de diversos lugares do Brasil, trouxeram suas culturas e tiveram o prazer de compartilhar suas culturas, experiências e contarem muitas histórias sobre o que tiveram que passar para alcançarem o sucesso. Dentre todas as histórias as que mais me emocionaram foram as do Marcos André e da Edileide Castro, que contaram as vivências de sua infância e juventude, dificuldades que superaram para se tornarem educadores. A da Edileide foi muito triste, ela sofreu muito quando criança, foi abusada, mas por uma palavra que a professora disse para ela, a Pedagoga resolveu seguir seus sonhos e se tornar educadora, apesar de tudo, atualmente ela faz muito sucesso, ou seja, é uma grande lição que todos podemos seguir para a nossa vida. 
A história do Marcos André também foi muito emocionante, pois ele passou toda a sua vida rejeitando o pai, porém após sua morte ele passou a dar valor a ele, passando a perceber que o maior tesouro que temos é o da nossa família. Ele conseguiu se libertar dos muros de que o estavam prendendo e passou a valorizar a vida.
O aprendizado que conquistei na Jornada Pedagógica levarei para toda a minha formação profissional, pretendo participar dos próximos eventos como este, buscar em cada palestra mais motivação para continuar na carreira docente. Gostaria que este evento durasse mais dias e fosse aberto para os pais também, pois sem dúvida eles passariam a entender as dificuldades que os educadores sofrem e passariam a valorizar os profissionais que passam noites em claro para dar uma educação de qualidade para seus filhos e garantir que no futuro, eles se tornem cidadãos honestos.

Algumas Imagens:





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Relatório do Curso Hagaquê


       O curso Hagaquê, foi um curso que eu já havia desejado realizar há bastante tempo, quando a oportunidade surgiu, eu fiquei feliz de finalmente poder fazê-lo. Desde pequena, as historinhas em quadrinhos foram minha paixão, coleciono gibis desde os seis anos, porém nenhuma professora soube trabalhar a leitura comigo e se hoje eu gosto de ler, não foi por estímulo da escola. Acredito que atualmente a leitura deve ser incentivada nas escolas e uma ótima oportunidade, seria através das histórias em quadrinhos. 
Não conhecia o programa Hagáquê, um dos primeiros recursos que aprendemos a trabalhar; então fiquei muito satisfeita de poder utilizá-lo. Aprendi muito, principalmente em relação a como poderei utilizar Hq com os alunos. Descobri que é algo que pode facilitar a aprendizagem dos educandos, pois com as histórias em quadrinhos, o aluno pode aprender mais, além de desenvolver sua capacidade de interpretação e imaginação. 
          Atualmente, é difícil competir com o computador e redes sociais, os alunos já não são como os de antigamente, e por estarem mudados, querem aprender assuntos novos e diferentes, com o Hagáquê, o educador poderá mudar sua metodologia, inovando e buscando o interesse dos alunos. Acredito que as crianças poderão ser estimuladas a começar a ler e estudar com esta estratégia diferenciada.
         O programa é muito fácil de ser utilizado, tenho certeza que as crianças iriam se sentir muito mais interessadas em poder e aprender com o Hagáquê, acredito que ele pode ser utilizado em todas as idades, uma vez que é bem simples e pode ser utilizado em diversos fins. Espero que as próximas aulas continuem ricas em aprendizado como a primeira, buscarei aprender o máximo, para assim, colocá-la em prática futuramente. 
          Também não sabia que existia a "Máquina de quadrinhos da turma da Mônica", sou uma grande fã da turminha e não acreditei que poderia produzir minhas próprias histórias. Fiquei muito animada em fazer uma HQ com esse novo e incrível site. Explorando o mesmo, percebi que as minhas obras, poderiam ser lidas por qualquer pessoa, o que me estimulou ainda mais, uma vez que para que outros leitores vejam, ela deve ser perfeita.  Acredito que essa máquina de quadrinhos é ainda mais fácil de utilizar do que o programa Hagáquê, além de ser mais lúdica para as crianças.
Exploramos também, o site Pixton e Tondoo, dos dois, o mais interessante foi o segundo, apesar de ser em inglês, ele oferece muito mais recursos para utilizar com as crianças. Como criar os próprios personagens e cenários diferenciados. Porém todos foram muito interessantes de utilizar e vale à pena tentar trabalhar com as turmas.
O que mais gostei no curso, foi ter a oportunidade de adquirir mais experiências em relação à esses novos recursos e ainda, poder utilizar as ferramentas de quadrinhos. Não tive nenhuma dificuldade, pois todos os passos nas aulas foram dadas com a participação da professora, que nos ajudou em todos o momentos.
Acredito, que não há nada a ser aperfeiçoado no curso, pois o mesmo é muito bem planejado.  Vi no mesmo, uma forma de me preparar para utilizar uma nova estratégia com meus futuros alunos. Poderei enriquecer minhas aulas com todos esses sites e programa, que poderão ser abordados em vários conteúdos e anos de escolaridade. Assim, as turmas terão a oportunidade de aprender muito mais, por estarem estimulados a estudar em casa também, com os sites, interagindo com as novas tecnologias.  Podendo então, desenvolver as capacidades de interpretação, criatividade, entre outros. 

sábado, 15 de setembro de 2012

Curso HQ

Relatório sobre a utilização da Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica

Aprendi muito com a Máquina de Quadrinhos, principalmente porque não conhecia esse site, então foi um aprendizado extremamente significativo. Aprendi a como publicar uma história, editá-la, explorar histórias já publicadas, entre outros. Percebi que ela é uma ótima ferramenta para utilizar com os alunos do Ensino Fundamental, uma vez que tem recursos que são abordados de forma lúdica e dinâmica.
Adorei o design do site e principalmente, as opções que são oferecidas para a criação das histórias, como cenários, personagens, entre outros. Outro ponto importante a ressaltar, é em relação à existência de um mediador, então todas as HQs pulicadas, são lidas por profissionais responsáveis, só serão aceitas aquelas que realmente estão no padrão, para que todas as crianças possam ler.




Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZOrjfvVv2Ai-B0YwoXYKB1hwUYQa66GHV2djcrj10GpQszOm8mS7qDreneGlwk32CFfCo8OvS5jxNDhujRbMy7fePa4WqSAw_A2z1LO3J4cRdcmcrH98Ur7M7XfSpMiDG3lduofOwu10/s1600/M%25C3%25A1quina+de+quadrinhos.jpg

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tema: III Encontro Municipal de Tecnologia Educacional


Evento: III Encontro Municipal de Tecnologia Educacional
Período do Evento: 27 e 28 de Junho de 2012
Coordenação: Secretaria de Educação de Cabo Frio
Local :  Teatro Municipal Inah de Azevedo Mureb -  Rua Anibal Amador do Vale, s/n. Algodoal - Praia do Forte - Cabo Frio

Relatório de Atividade Pedagógica

O encontro reuniu diversos convidados de diferentes áreas da educação, com a finalidade de divulgar e discutir sobre os projetos inovadores que ocorreram durante o ano letivo nas Instituições de Ensino de Cabo Frio. Na ocasião, foram apresentados vários trabalhos realizados em 2011 e 2012 pelos MT's das escolas municipais. Também estava presente a MT de Casemiro de Abreu, Katia Têmpera e os representantes do MEC Carmem Lúcia Prata, responsável pelo Portal do Professor e Banco Internacional de Objetos Educacionais do MEC, e Érico Monnerat, coordenador de produção de documentários e séries educativas da TV Escola. O Teatro estava cheio, porém todo o espaço pode comportar todo o público, de forma confortável. O local estava organizado, limpo e fresco. Os profissionais trabalhavam de forma unida, assim tudo ocorreu de ótima forma, alcançando assim o objetivo do evento. 
A secretária de educação, Laura Barreto, subiu ao palco para elogiar a professora que cantou o Hino Nacional e relatou que a mesma já havia sido aluna dela, e que ela não sabia seu talento. Muitas vezes os professores tem em sala, alunos com diversos talentos, mas com a correria do cotidiano, acaba deixando de lado esses detalhes e somente no futuro é possível perceber a oportunidade que foi perdida. Ela explicou que o NTM, Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal, tem o objetivo de começar aos poucos e ter um grande resultado. O mais importante é que se tenha salas de informática equipadas com professores multiplicadores, que não tenham medo das máquinas e que ensinam diversos assuntos, utilizando as mesmas.         O desafio dos MTs é convencer os educadores que tem resistência, a quebrá-las e levá-los no curso do NTM, para que eles aprendam a ensinar de forma inovadora, modificando suas práticas pedagógicas e melhorando a qualidade de ensino.
Em seguida foi realizada uma mostra de trabalhos, a Professora Rosana Silva subiu ao palco para agradecer a todos os Professores Multiplicadores, todos os trabalhos foram muito interessantes e inovadores. A Supervisora Escolar Fátima Mota explicou um pouco sobre o NTM, surgiu a ideia em 22 de dezembro de 2008 e foi instalado em 16 de setembro de 2009. Desde então, a equipe cresceu bastante, oferecendo cursos de formação continuada, além de cursos como objeto de aprendizagem,  montagem e manutenção de computadores, google docs na educação, xadrez na educação e animação digital, entre outros. Foi explicado também que os Professores Multiplicadores Tecnológicos são escolhidos a partir do perfil do professor. Esses MTs são um exemplo para a profissão de educador, pois eles estão sempre dispostos a melhorar a qualidade na educação, participando de reuniões semanais, fazendo relatórios, entre outros. Atualmente, são 48 escolas urbanas e 10 rurais, além de 889 máquinas.
Já foram realizados muitos eventos, dentre eles, o Encontro Municipal da Tecnologia, o primeiro em 2010, o segundo em 2011 e o terceiro em 2012. Foi organizado também o Dia Municipal da Tecnologia na Escola, neste evento, todos puderam divulgar seus trabalhos para os familiares e comunidade, fazendo com que haja um maior estímulo para que os educadores continuem se envolvendo nestes trabalhos. Para que todas as atividades ocorram de forma a chegar aos objetivos propostos, deve-se haver uma parceria interdisciplinar, até mesmo com professores que não são Multiplicadores Tecnológicos, assim essas atividades se tornam mais significativas ao longo do ano letivo. É possível perceber que os projetos dão resultado, pois alguns alunos produziram vídeos que tiveram participação e premiação nas edições em Festivais de Curtas.
Foi demonstrado ao público, um vídeo onde vários MTs, explicam a importância de utilizar a sala de informática, de participar dos cursos a serem oferecidos, ampliado a formação do educador e preparando o mesmo para as inovações tecnológicas em sala de aula. É importante que todas as áreas da escola estejam envolvidas e na apresentação é possível perceber este envolvimento com a sala de leitura, de vídeo e de informática. Uma professora relatou que as aulas de arte melhoraram bastante após o uso do laboratório de informática, pois os alunos começaram a aprender de forma contextualizada com a sua realidade.
Em seguida a Professora formadora do NTM Cátia Matos e Luciano, mostraram seu trabalho: "Animando a escola", com o objetivo de capacitar os professores na técnica da animação. Neste curso, os educadores puderam fazer animações relacionadas à atividades que já realizam em suas turmas, fizeram também, um relatório de uso da animação na aula. O Professor Marcos Paulo e Rafael Abrantes relatou sobre o projeto de Xadrez na escola, com o objetivo de mostrar que o xadrez é uma modalidade esportiva e que a Educação Física vai além dos esforços físicos; com o xadrez os professores poderão promover a integração dos alunos. O mais interessante é que os materiais do jogo foram produzidos com objetos recicláveis, os alunos poderiam fazer as peças da forma que quisessem. Logo após, os professores mostraram um vídeo sobre o programa e como o joga, com fotos da realização das atividades, alunos jogando xadrez humano, entre outros. O professor Rafael relatou que 85% dos alunos já têm um conhecimento deste jogo.
A Professora Eliane Ramalho subiu ao palco novamente para apresentar um trabalho chamado "Audiovisual na educação". Ela citou que não há educação sem comunicação e que é necessário que se estreite essa relação professor/alunos que tem se distanciado tanto ultimamente. A proposta do trabalho de audiovisual é a leitura crítica e construção do conhecimento, integrando a tecnologia no currículo, desenvolvendo autoria, interação e criatividade.
A última educadora da E.J.A. a se apresentar no evento, levou uma aluna como acompanhante para ajudá-la em sua apresentação; ela agregou o uso das tecnologias usando as fotonovelas. A professora resolveu mudar, pois os alunos já estavam muito cansados, não tinham ânimo para criar textos, então ela resolveu inovar, criando debates e participando de fotonovelas, onde todos refletiram sobre a realidade local. As fotonovelas são fotos que são tiradas e são colocadas falas nessas imagens de acordo com o assunto. A aluna que compareceu, relatou que todos se divertiram muito, pois os procedimentos, apesar de levar tempo eram muito lúdicos. Os temas abordados foram Rebeldia Adolescente, Infância Destruída e O mundo trágico das Drogas.

     O segundo dia do encontro foi iniciado com um vídeo sobre a consolidação do 3° EMTEC, com o tema, Tecnologia x Metodologia, nesta apresentação foi mostrado todos os recursos a serem utilizados pelos alunos e seus projetos elaborados, como na sala de informática e atividades diversas, além de fotos do evento na parte da manhã e tarde. O Teatro estava tão cheio como no primeiro dia, muito organizado, limpo e fresco, os lanches estavam deliciosos também.
A Professora de Língua Portuguesa, Jaqueline Correa  subiu ao palco para demonstrar sua oficina audiovisual, uma proposta com o uso da tecnologia, para trabalhar com os alunos na sala de informática para divulgar o site da escola. Ela citou um tópico muito importante que é em relação a divulgação da imagem do jovem na internet, o educador deve estar sempre atento a pedir autorização para o responsável no momento de utilizar sua imagem. Os alunos da professora Jaqueline  fizeram uma História em Quadrinhos com áudio sobre a Dengue; criaram a paródia do Funk da Dengue, ou seja, foram estimulados a desenvolver criatividade, roteiro, a estar sempre atentos com os detalhes, entre outros. Os educandos fizeram também o vídeo da "Loira do Banheiro", onde houve uma votação sobre a melhor história, os próprios alunos atuaram; o vídeo fez muito sucesso e foi inscrito no Festival de Curtas de Cabo Frio. Foi um momento muito importante para os alunos, pois eles deram entrevistas, fazendo com que se sintam mais estimulados a continuar estudando. Aprendendo assim, que mesmo com uma realidade difícil, eles são importantes e podem fazer parte de sua própria realidade.
Percebi que a cidade de Cabo Frio está sendo transformada com novas atitudes na área da educação, os professores estão tendo oportunidades de aprender a utilizar os novos recursos para trabalhar com qualidade e assim começando a caminhar para uma qualidade de ensino, oferecendo a todos, um maior aprendizado. Com o evento, foi possível divulgar todos os trabalhos criativos realizados, assim não somente os professores do município de cabo Frio, mas de toda a Região dos Lagos poderão se sentir estimulados a aprender cada vez mais e saber que terão resultados.

Imagem:






Tema: Desfile Cívico de São Pedro da Aldeia


Evento: Desfile Cívico de São Pedro da Aldeia
Período do Evento: 20 de Maio de 2012
Coordenação: SEMED
Local : São Pedro da Aldeia

Relatório de Atividade Cultural

O município de São Pedro da Aldeia completou no dia 16 de Maio, mais um ano de fundação, são 395 anos, tornando-o um dos mais antigos do Brasil. Para festejar a data foi realizado o tradicional Desfile Cívico Temático na Avenida São Pedro. O Desfile Cívico Aldeense é um dos mais comentados da Região dos Lagos devido a sua beleza e organização e já faz parte do calendário oficial de eventos da cidade.
O Desfile esse ano foi bem diferente dos anteriores, primeiramente, por acontecer em uma data totalmente diferente. O Desfile acontece todo o dia 16 de Maio, porém este ano ocorreu no dia 20 de Maio. Este adiamento foi devido ao mau tempo e assim não poderia expor as crianças a chuva, correndo o risco de ficarem doentes.
Até a chegada do domingo, houve ainda mais alguns ensaios com a banda da escola e as normalistas, para garantir que tudo se realizasse da melhor forma possível. Ao chegar na escola na manhã de domingo, também ensolarada, observei que havia poucas pessoas, estava um pouco receosa de que nem todas os estudantes comparecessem, porém ao longo da manhã, a maioria foi chegando.
O C. E. Dr. Feliciano Sodré, é uma das últimas escolas a desfilarem, geralmente depois de 12h00, porém neste ano, o desfile ocorreu às 10h30min. Como em todos os outros desfiles, haviam normalistas de calça e saia, todas foram organizadas e divididas de acordo com o tamanho e uniforme. Fomos instruídas palas pessoas do apoio a marchar, não olhar para o chão e mante a postura adequada.
A cidade estava bem movimentada, não havia o mesmo número de pessoas que comumente comparecem, porém ainda assim percebi que a maioria delas estavam presentes somente para ver a banda e os alunos do Feliciano. O tema do Desfile foi "Aquarela brasileira - Brasil de som e cores", aproveitando a comemoração dos 90 anos da Semana de Arte Moderna. Para a organização do desfile as escolas foram divididas em temas, todos pesquisados pelos alunos e professores, cujo resultado, foi apresentado na avenida, como: música, dança, literatura, artes visuais, arquiteturas, cinema, fotografia e paisagismo. Já as creches municipais fizeram uma homenagem ao palhaço Piolim, que participou da Semana de Arte Moderna.
O desfile relatou sobre a história da arte brasileira, desde a arte rupestre (as mais antigas representações artísticas conhecidas no país) até a criação da Academia Imperial de Belas Artes (escola superior de arte fundada no Rio de Janeiro por Dom João VI, o que mudou os rumos da arte nacional durante a segunda metade do século XIX). A cultura e a história dos índios Pataxós também foram mostradas no desfile, destacando a importância da arte indígena.
O Desfile Cívico teve a participação das escolas das redes municipal e particulares de ensino, Militares, ONGs e entidades filantrópicas.  O evento foi aberto pelo pelotão da base aeronaval de São Pedro da Aldeia, pelo 25º Batalhão de Polícia Militar de Cabo Frio e Região dos Lagos e Corpo de Bombeiros de São Pedro da Aldeia; depois desfilaram as repartições representativas do município.
Assim que o Colégio Feliciano Sodré, ficou em frente ao palco, todas as pessoas das arquibancadas começaram a aplaudir, gritar, ou seja, todos ficaram bastante eufóricos. Fiquei muito feliz de estar participando de um evento tão importante para a cidade e principalmente de estudar em um colégio que é tão querido pelos cidadãos. A banda do Feliciano, como em todos os anos, fez muito sucesso, pois os alunos são extremamente talentosos e o Maestro é realmente dedicado ao seu trabalho.
O desfile foi muito lindo, realmente foi bom ter esperado, pois se o evento tivesse ocorrido com chuva, não teria a qualidade que teve. Ficou claro que as escolas se empenharam para levar ao desfile muita criatividade e espirito cívico, o que é muito importante, pois nos dias de hoje é necessário que esses conceitos sejam passados para as crianças desde novas. E quando elas trabalham para fazer uma bela apresentação e veem que deu resultado, elas passam a ter orgulho de morar em São Pedro da Aldeia. Estando sempre mais estimuladas a continuar se esforçando para valorizar, divulgar e comemorar o aniversário de sua cidade.

Algumas imagens do Desfile Cívico:





Tema: Exposição Nuestro Sitio

Evento: Exposição Nuestro Sitio
Período do Evento:10 de Maio de 2012
Coordenação: Beatriz Bustus Oyanadel
Local :  Museu de Arte Contemporânea de Niterói - Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem  Niterói - RJ
Relatório de Atividade Cultural

    O MAC, Museu de Arte Contemporânea de Niterói é um dos Museus mais lindos do estado do Rio de Janeiro, sendo um belo projeto do Oscar Niemeyer, é sucesso em todo o país e não há como uma pessoa ir à Niterói sem visitar esse Museu. A construção foi iniciada em 1921, na primeira gestão do prefeito Jorge Roberto da Silveira.
Um dos destaques do MAC - Niterói, é a divisão que o mesmo possui de arte e educação, com o objetivo de desenvolver estratégias de interação com a arte contemporânea. A função educativa do museu se torna evidente no espaço destinado aos visitantes em cada uma das exposições. Variando sempre nas obras e assuntos abordados, o objetivo é englobar a arte, cultura e educação, atendendo um público mais diversificado. Além disso, há visitas guiadas, atividades para as famílias nos fins de semana e programas especiais para professores e alunos.
Logo na entrada estava organizado alguns sinos que emitiam sons diferenciados ao abrir a porta. Nas paredes à frente estavam dispostas exposições da artista Iole de Freitas (Belo Horizonte, 1945) é uma artista plástica brasileira que atua no campo de arte contemporânea. Iniciou sua carreira na década de 1970, participando de um grupo de artistas em Milão, Itália, ligado a Body art.  A artista utiliza, para criar suas obras, materiais como arame, tela, aço, cobre, pedra e inclusive água. As obras de Iole de Freitas podem ser encontradas em vários lugares, tais como o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu de Arte da Pampulha. As obras eram abstratas, utilizados os mais diferentes materiais, todos causavam bastante impressão. Ao lados das obras haviam uma placa com o nome da artista, da obra e ano.
A próxima exposição que visitei foi a "Nuestro sitio", com artistas participantes da América do Sul, realizam seu trabalho visual considerando diferentes ênfases e dinâmicas identificadas em territórios da Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador e Paraguai. O intercâmbio cultural através das artes visuais que Nuestro Sitio divulga, espera ser uma oportunidade para conhecer mais um pouco de nossos povos, por suas origens, sua memória, a maneira como nós integramos a contemporaneidade à forma em que vivemos. Nesta exposição, pude perceber que o foco era divulgar as diferentes culturas do nosso continente, com imagens impactantes e ricas em significados, em relação às tensões ideológicas, migrações, consumo e mercado, entre outros.
Havia uma exposição muito interessante, sobre o universo da mulher e o que elas mais se interessam, que são os batons. Eles estavam organizados em uma mesa, todos eles, tinham formatos diferentes, todos esculpidos à mão, com diversas cores, muito vibrantes. Essa obra foi muito criativa e interessante, acredito que ela teve como o objetivo, passar para o público que a mulher tem muito significado, além de passar que objetos que são vistos com uma utilidade, podem ter outras totalmente inovadoras.
Logo em seguida, em uma área mais clara, estava organizado diversos buquês de flores, haviam flores no chão e nas paredes, todas muito coloridas e das mais diversas espécies. O local transmitia muita tranquilidade aos visitantes, uma vez que a beleza das plantas eram passadas para os olhos do público como uma obra natural e lúdica.
Acredito que o MAC, é um local que a pessoa não necessariamente precise ir para ver as obras, mas há diversas utilidades para este local. Observei que um professor estava lecionando para a sua turma, todos estavam sentados dentro do Museu e estudando, então para aqueles educadores que trabalham perto do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, poderiam pensar na oportunidade de levar os alunos mais vezes ao local e assim, sair do cotidiano da sala de aula, para conhecer assuntos, pessoas e lugares novos.
O MAC é mais que um Museu, é um local inovador, que oferece ao público o contato com o novo e com o  constante aprendizado. O mais interessante é que a pessoa é levada a pensar e refletir sobre a mensagem que determinada obra está passando para si mesma, pois nada é feito sem um objetivo. Desta forma, todos os artistas que tive a oportunidade de conhecer durante a visita, passa algo para se pensar, independente da interpretação de cada um. 
Todas as escolas deveriam pensar em levar seus alunos a um museu, principalmente ao MAC, pois diferentemente dos outros museus, ele não oferece obras antigas, o que muitas vezes é um conceito pré julgado que as pessoas estabelecem de um museu. Assim, a arte deve ser respeitada e passada para todos os alunos de qualquer idade, pois somente assim, poderão ser formadas pessoas mais cultas, que conhece a arte do país e de outros continentes, que tem a capacidade de reflexão crítica, que não qualquer afirmação, reconhecendo  e  valorizando o trabalho de cada artista. 


Algumas imagens:


Tema: VI Semana da Matemática da UFF


Evento: VI Semana da Matemática da UFF
Período do Evento:10 de Maio de 2012
Coordenação: Ana Maria M. R. Kaleff
Local :  Universidade Federal Fluminense -  Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí  Niterói - RJ

Relatório de Atividade Cultural

    A Semana da Matemática realizada na UFF foi algo bem diferente do que já participei; assim que chegamos, fomos organizadas em uma fila indiana para nos cadastrar, logo depois podíamos nos espalhar para observar o local. O primeiro lugar que me chamou a curiosidade foi um stand sobre Braille, ele estava organizado com banners sobre o sistema de braille, o curso e a metodologia do mesmo, além de projetos envolvidos com as crianças. Havia também livros infantis e gibis em braille.
Descobri muito sobre o sistema de braile, que recebeu o nome devido a homenagem ao seu criador Louis Braille, que ficou cego ainda pequeno por causa de um acidente na oficina do pai. O sistema de Braille foi criado com 6 pontos postos em 3 pontos. A partir da combinação destes pontos são produzidos mais de sessenta e quatro símbolos. O curso de Braille ocorre semipresencial, exigindo alguns encontros presenciais.
No stand era oferecido também a oportunidade da pessoa fazer o nome em Braille, a aluna responsável explicou como é organizado o sistema de Braille e ajuda a pessoa a fazer seu próprio nome.  Foi uma oportunidade única de poder fazer meu próprio nome, e descobri que não é tão complexo como pensei, precisa apenas seguir algumas regras básicas.
Todo o espaço foi organizado com diversos banners com as atividades e imagens da realização dos projetos, alguns pequenos textos explicando como se realiza determinada atividade, o objetivo, recursos a serem utilizados, entre outros. O espaço era pequeno para a quantidade de pessoas que estava comportando, porém havia uma grande diversidade de atividades e um bom atendimento feito pelos alunos responsáveis, que eram bem atenciosos.
Nas salas seguintes haviam diversos trabalhos em relação à matemática, muitos que eu nunca sabia que existia e diversos nomes complicados, como, triângulos equiláteros, razão Áurea, teorema de Pick, entre outros. Todos eles foram produzidos de forma lúdica e colorida, que permitiam a manipulação dos materiais para melhor entendimento. Além de Tangrans e o Ábaco japonês, que eu já conhecia antes, todos haviam pequenos textos demonstrando como utilizá-los. 
Havia também trabalhos sobre o formato da Terra, relatando qual o formato dela e como é o caminho que os planetas do sistema solar realizam, que se chamam elipse. Foi apresentado também o "Anamorfose", Ana de inversão, Morphe de forma. A arte Anamórfica estabelece um trabalho artístico que parece, a primeira vista, confuso, mas se torna conhecível quando vista de "outros olhos", normalmente sob uma reflexão cilíndrica. Fiquei impressionada com as figuras pois havia uma em que tinha uma menina séria e ao colocar o espelho, ela sorria, dentre outras imagens tão interessantes quanto esta.
Em todas os stands havia o apoio de vários alunos, que estavam sempre dispostos a ajudarem e explicarem quando surgiam dúvidas. Havia também muitos jogos relacionados ao Ensino Fundamental, como, Jogo primeiro cálculos, que tinha como objetivo levar o aluno com deficiência visual a resolver contas com as quatro operações fundamentais, o jogo era um quebra cabeça de madeira, em tamanho grande, todos muito bem feitos e trabalhados de forma a atender crianças a partir de 4 anos de idade. 
O Trem dos numerais foi outra atividade muito interessante, serve para estimular o aluno com deficiência visual ao raciocínio lógico, o material também era um quebra cabeça de madeira, e pode ser utilizado não somente para crianças, mas também para alunos do ensino fundamental e médio. O jogo da conta - multiplicação e divisão, foi outro jogo lúdico que observei, era produzido a partir de um quebra cabeça de E.V.A., o objetivo era levar o aluno com deficiência visual a resolver contas de multiplicação e divisão. Havia muitas outras brincadeiras produzidas com muito trabalho para chamar atenção dos alunos. O mais interessante é que a maioria deles foram confeccionados para atender a alunos com deficiência visual; eles podem ser feitos por qualquer educador, que pretende incluir seu aluno e ajudá-lo a compreender assuntos da área de matemática com mais facilidade.
Fiquei impressionada com todos os jogos inclusivos que havia nos stands, muitos feitos por materiais simples e fáceis de confeccionar, outro ponto a ser destacado seria que a maioria dos jogos poderiam ser realizados não somente com crianças de 4 anos, mas com alunos do ensino fundamental e médio também, assim percebi que muitas vezes, educadores não procuram incluir uma criança com deficiência visual, por exemplo, pois acredita que vai ter trabalho em procurar atividades para as mesmas. Mas às vezes só faltam saber o local correto a recorrer para buscar essas atividades e assim compreenderão que qualquer aluno poderá compreender diferentes assunto, se o docente saber contextualizá-lo com a realidade de cada um.
Todo o evento estava rico em atividades, todas seguidas com explicações; o público podia manusear todos os objetos, folhear as revistas entre outros. Acredito que todos os alunos tiveram um grande trabalho em realizar todas as atividades, para quem gosta de matemática, sem dúvida esse evento seria muito incentivador. O principal conhecimento que obtive com essa exposição, foi poder ter acesso à jogos inclusivos, e compreender como deverão ser utilizados, pretendo futuramente confeccioná-los e utilizá-los em turma, sem dúvida a turma compreenderá muito melhor matemática, o que é muitas vezes vista pelos alunos como algo impossível de se estudar.

Algumas imagens: