quinta-feira, 21 de junho de 2012

E chegou o Inverno!

Você vai ver nessa postagem, alguns desenhos e atividades que podem ser utilizados com seus alunos, para comemorar a chegada da estação mais fria do ano:


Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://smartkids.com.br/conteudo/passatempos/bonecos-de-papel/



Fonte: http://www.rota83.com/wp-content/uploads/2011/06/desenho-inverno-06.jpg



Fonte: http://www.rota83.com/wp-content/uploads/2011/06/desenho-inverno-03.jpg


Fonte: http://www.rota83.com/wp-content/uploads/2012/06/turma-da-monica-inverno-01.jpg

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Gibi...

Sem duvida toda criança deveria ler gibi na sua Infância, dentre os inúmeros motivos, posso citar a importância que ele tem no desenvolvimento da leitura, interpretação, imaginação, entre outros. O professor deve estar sempre atento ao que os alunos gostam. Você já pensou em utilizar os gibis em suas aulas? A revista Nova Escola tem uma reportagem muito interessante sobre o assunto... Divirta-se!



As crianças desenharam seus personagens preferidos, como o Cascão, e pesquisaram os diferentes tipos de balão: trabalho para entender as variações da língua
As crianças desenharam seus personagens preferidos,  como o Cascão, e pesquisaram os diferentes tipos de balão:  trabalho para entender as variações da língua
Houve tempo em que levar revista em quadrinhos para a classe valia repreensão e castigo e o aluno ainda se arriscava a perder o gibi. Pois a professora Cynthia Nagy, do Colégio Mopyatã, na capital paulista, fez exatamente o contrário: usou o material preferido de seus alunos da pré-escola para animar suas aulas de Português e Educação Artística. "Enquanto eram alfabetizadas, as crianças aprenderam as características desse tipo de linguagem e, no final do ano, estavam desenhando e escrevendo histórias", relata Cynthia. "As revistas têm a particularidade de unir duas formas de expressão cultural: a literatura e as artes plásticas", analisa a professora.
Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisas em História em Quadrinhos da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), endossa as palavras de Cynthia. "Cada vez mais os produtos culturais se entrelaçam", afirma. No caso dos quadrinhos, o resultado é um veículo extremamente atraente para as crianças. "Por isso, considero bastante oportuna sua utilização em sala de aula", completa Waldomiro.

Além disso, a experiência se enquadra tanto nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil quanto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Ambos falam da importância do trabalho com diferentes tipos de texto, entre eles os quadrinhos. De acordo com a consultora de Português Maria José Nóbrega, uma das elaboradoras dos PCN de 5ª a 8ª séries, entre as vantagens de utilizar esse recurso na alfabetização está a possibilidade de a turma ler textos só em letras maiúsculas. "Isso permite exercitar a autonomia da leitura recém-conquistada", justifica.

Investigando os balões

A experiência de Cynthia começou com o material de que ela dispunha em sala. Colocados num canto, os gibis estavam sempre ao alcance de seus 22 alunos. Quem não sabia ler escutava as histórias contadas por ela e pelos sete colegas já alfabetizados. As primeiras historinhas começaram a ser feitas depois de a classe conversar sobre as revistas preferidas.

No princípio, os pequenos copiavam os desenhos das revistas com papel vegetal e mudavam apenas o texto. "Expliquei que essa foi a técnica utilizada pelos primeiros desenhistas no Brasil", conta Cynthia. Para Maria José, informações históricas como essa são importantes para que a criança conheça bem o gênero de linguagem com que está trabalhando. "Também é interessante mostrar à classe personagens desconhecidos", recomenda. Esse exercício fez parte da rotina das aulas de Cynthia. "Eu e as crianças procurávamos tiras nos jornais e colávamos as melhores num cartaz."

A pesquisa foi uma constante no projeto. Um dos primeiros itens investigados pelos alunos foram os balões. As crianças recortaram das revistas vários tipos, como os de fala, pensamento, sonho, amor, grito, cochicho e uníssono. Em seguida, estudaram o que eles continham. Viram que, além de palavras comuns, traziam onomatopéias ou mesmo um simples desenho. "Tudo o que as crianças descobriam era socializado com os colegas nas discussões em roda", diz Cynthia.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/aulas-estao-gibi-423458.shtml

Rio +20

Baía de Guanabara



O assunto mais falado e visto nos jornais é sobre o evento "Rio +20", mas se você está em dúvida sobre do que se trata esse tema, leia a postagem a seguir:

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:


  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Plano de Aula para E.J.A.

Na minha turma, foram realizadas algumas oficinas sobre plano de aula da E.J.A., abaixo você pode ler o plano que o meu grupo criou. É para uma turma de Alfabetização.


Ano de Escolaridade: Alfabetização

Tempo Estimado: Uma aula

Componente Curricular: Língua Portuguesa
Tema Transversal: Meio Ambiente

Conteúdo: Frases

Contextos: Será abordado o contexto sócio-econômico dos alunos, onde terá destaque a venda e pesca de peixes na cidade.

Objetivos:

 Trocar opiniões sobre a pesca na cidade;
Criar uma história juntamente com a turma;
 Ler e Interpretar frases sobre a pesca e os pescadores;
 Escrever frases sobre a venda dos peixes;
 Perceber a importância de frases nos textos;
 Notar a coerência entre as palavras para formar frases.

Desenvolvimento

1ª. Etapa:

No primeiro momento da aula, será realizada uma conversa informal com os alunos, sobre como a pesca tem sido realizada, se as vendas têm melhorado, entre outros.  Logo em seguida, a professora colocará em cima de sua mesa algumas figuras (em tamanho grande) de peixes que são comumente pescados pelos alunos. Os peixes estarão apoiados de forma que fiquem em pé, para que todos possam ver.
A educadora deverá questioná-los sobre qual é o nome do peixe que ela está apontando e com que frequência ele é encontrado na lagoa, se tem boa procura para as vendas, entre outros. Neste momento é importante que todos participem. Em seguida a professora instruirá a turma a fazer uma frase sobre cada peixe, ela será escrita no quadro e os alunos poderão copiar no caderno. Depois da atividade, os peixes poderão ser colados no mural da turma, a educadora reescreverá a frases em papel A4 e as colocará juntamente com as figuras.

2ª. Etapa:

A educadora colará no quadro em frente à turma um cartaz, onde estará escrito o início de um texto, chamado: "História de Pescador". Colocará perto do mesmo, materiais que sejam relacionados à história, como rede de pesca, para poder contextualizar o texto e deixá-lo mais dinâmico. A professora lerá para os alunos e explicará que com a ajuda de todos, deverão terminar a história, a partir das ideias que os alunos dão, a educadora vai escrevendo as opiniões dos mesmos, ao lado do cartaz, no quadro negro. Quando todos concordarem em finalizar o texto, a professora lerá para os alunos o trabalho finalizado. Deverá deixar os alunos fazerem modificações se acharem necessário ou se perceberem algum erro de ortografia e pontuação. Ao mesmo tempo em que os alunos vão opinando sobre as determinadas modificações, a professora poderá passar à limpo o texto no cartaz.

3ª. Etapa:

Com a história corrigida e finalizada, a educadora poderá apagar o quadro que tinha o rascunho do trabalho, pedirá em seguida aleatoriamente aos alunos para que cada um ao ler o texto, destaque do mesmo uma frase que mais gostou e explique para turma o motivo. É importante que todos participem, tendo assim, a oportunidade de aprender e treinar a leitura e interpretação.  A professora deverá escrever no quadro as frases citadas pelos educandos e explicar para a turma que, os trechos destacados no quadro se chamam frases, relatando em seguida, o conceito desse conteúdo, a importância que o mesmo tem ao utilizar a Língua Portuguesa no cotidiano, além dos variados tipos de frases existentes. É necessário que continue utilizando as frases dos alunos na explicação do assunto.

4ª. Etapa:

A educadora distribuirá papel com linhas e pedirá aos alunos para que formulem uma frase sobre como tem desenvolvido a venda de peixes na cidade e a escrevam no papel. Logo em seguida, a professora recolherá as frases dos alunos, cortará as palavras e colocará cada frase em envelopes separados. Depois, ela distribuirá para cada aluno um envelope com a frase de outro colega, além de papel A4. O educando deverá ler a frase, entender e colocá-la em ordem, a professora deverá passar em cada mesa, ajudando os alunos caso necessário. Após as frases já estarem em ordem, os educandos poderão colá-las na folha em branco.
A professora intruirá os alunos para que cada um leia e explique a frase que organizou, é importante que neste momento, os alunos sejam incentivados a se quiserem, contar alguma notícia ou história sobre a frase em questão. A educadora ajudará os alunos a colar as folhas em um cartaz, e assim colocá-lo, juntamente com a história, no mural da sala.

Estratégias

Serão utilizadas variadas estratégias para fazer com que os alunos reflitam e aprendam o conteúdo da aula. Dentre eles, a utilização de recursos variados como história, figuras e a oralidade. Deste modo, o aluno pode desenvolver várias capacidades, além de interagir com a turma, fazendo com que os objetivos propostos sejam alcançados com sucesso.

Recursos Necessários

Quadro da sala;
Papel Madeira;
Cartolina Branca;
Folha branca A4;
Canetinha;
Papelão;
Durex;
Figuras de Peixes;
Cola.

Avaliação

A avaliação deverá ser feita continuamente, durante todas as etapas da aula, de forma informal. Sendo observada a participação de cada aluno individualmente em cada processo. A forma como cada um aprendeu o conceito de frase, descobrindo que a mesma está integrada no nosso cotidiano. Os alunos serão observados durante a leitura, interpretação e criação das frases e texto. Desta forma se a participação e aprendizado foi realizado por todos os alunos, o objetivo da aula estará completo.